A grande oferta de vagas e os altos salários oferecidos pelos tribunais, sempre atraíram a grande “massa concurseira”, entre eles se destacam os TREs, TRTs, TRFs e TJs. Entretanto as vagas mais disputadas sempre foram por estes dois tribunais:
Os TREs – localizados nas vinte e seis capitais do país, são os que atraem o maior numero de candidatos, chamam mais e oferecem ótimos salários. Quase todos os concursos são realizados pela organizadora Cesp, empresa preferida pela maioria dos consurseiros em razão, segundo eles, da forma em que são exigidas as questões, a maioria contextualizadas, exigindo muito do raciocínio do candidato, além do estilo adotado (certou ou errado), retirando um ponto de cada questão errada, valorizando, portanto, aquele candidato que realmente estuda e desclassificando aquele que usa apenas do “chute”.
Os TRTs – atualmente em número de vinte e quatro, distribuídos pelo território nacional, oferecem poucas ofertas de vagas, mas tem os melhores salários e boas condições de trabalho. A FCC (Fundação Carlos Chagas) é a empresa que mais realiza os concursos deste tribunal. Sendo conhecida por exigir sempre questões no estilo objetivo (múltipla escolha), e gostar de explorar nas questões de direito, a letra seca da lei (questões decorebas), tornando a prova “fácil” para aqueles que estudam com seriedade e extremamente desclassificatória para os curiosos de plantão. Por isso é comum ouvir dizer que só se classifica em um concurso da FCC quem realmente “fecha a prova”.
Só para se ter uma visão sobre os dois tribunais, peguei como exemplo dois grandes concursos recentemente realizados:
Os TREs – localizados nas vinte e seis capitais do país, são os que atraem o maior numero de candidatos, chamam mais e oferecem ótimos salários. Quase todos os concursos são realizados pela organizadora Cesp, empresa preferida pela maioria dos consurseiros em razão, segundo eles, da forma em que são exigidas as questões, a maioria contextualizadas, exigindo muito do raciocínio do candidato, além do estilo adotado (certou ou errado), retirando um ponto de cada questão errada, valorizando, portanto, aquele candidato que realmente estuda e desclassificando aquele que usa apenas do “chute”.
Os TRTs – atualmente em número de vinte e quatro, distribuídos pelo território nacional, oferecem poucas ofertas de vagas, mas tem os melhores salários e boas condições de trabalho. A FCC (Fundação Carlos Chagas) é a empresa que mais realiza os concursos deste tribunal. Sendo conhecida por exigir sempre questões no estilo objetivo (múltipla escolha), e gostar de explorar nas questões de direito, a letra seca da lei (questões decorebas), tornando a prova “fácil” para aqueles que estudam com seriedade e extremamente desclassificatória para os curiosos de plantão. Por isso é comum ouvir dizer que só se classifica em um concurso da FCC quem realmente “fecha a prova”.
Só para se ter uma visão sobre os dois tribunais, peguei como exemplo dois grandes concursos recentemente realizados:
Quando alguém resolve estudar para concurso de tribunais surgem naturalmente muitas dúvidas, principalmente daqueles concurseiros que estão iniciando agora e que ainda não se decidiram a respeito de qual área devem escolher. Realmente é uma decisão muito difícil, considerando a boa quantidade de editais que são publicados todos os anos para todos os tribunais.
Dentre as dúvidas mais freqüentes, estão: Para que tribunal eu vou estudar? Será que dar certo estudar para dois ou mais tribunais ao mesmo tempo? Qual a melhor área? Existem também aqueles que ficam numa espécie de tiro ao alvo, estudando para vários concursos ao mesmo tempo (tribunais, fiscais, bancos) em áreas totalmente diversas das matérias específicas exigidas (jurídicas, contábeis, financeiras), sem foco e nem direção certa.
Tentando responder algumas dessas freqüentes dúvidas, eu elaborei o seguinte questionário:
É possível estudar para todos os tribunais ao mesmo tempo?
Sim, é possível! Apesar das matérias de português, direito administrativo e direito constitucional, ser disciplinas correlatas, essa escolha vai depender de muitos outros fatores como: disponibilidade de tempo, a ORDIS (organização e disciplina) do concurseiro, nível de conhecimento na área ou no estudo jurídico. Ouvindo a voz da experiência de quem já conseguiu seu tão sonhado cargo dentro dos tribunais, todos foram unânimes em responder que estudaram somente para um tribunal especifico. Cabe então a cada um conhecer e saber lidar com suas próprias limitações, a fim de não fazer um mau investimento em tempo e dinheiro e, sobretudo, futuras frustrações.
Qual dos tribunais é mais fácil para estudar?
Quando o assunto é estudar para concurso público, a palavra fácil é alterada para dedicação. Sem dedicação nenhum esforço é recompensado. Existe na verdade a questão da afinidade com a matéria, digo isso porque escolhi como meu foco na área de tribunais, o TRT porque estuda especificamente o Direito do Trabalho, matéria que eu adoro e que por muito tempo fez parte da minha vida de microempresário. Então, isto é afinidade, gostar e ter prazer e curiosidade pelo assunto. Depois que você consegue gostar da matéria ela não será mais um problema e consequentemente seu objetivo será mais rapidamente alcançado. A minha dica é, preocupe-se com a escolha das matérias, não do tribunal.
Algumas características das duas principais bancas organizadoras de concursos para tribunais:
CESPE – Em provas para o cargo de analista é cobrado muito estudo de doutrina e jurisprudência, exigindo uma noção geral da legislação para o cargo de técnico. As provas no estilo certo ou errado tornam as questões com grandes dificuldades, sendo necessária muita estratégia ao marcar questões quando não se tem certeza.
FCC – Em provas para o cargo de analista e técnico é cobrado muito a legislação (letra seca da lei). As provas subjetivas parecem mais fáceis, mas exigem atenção redobrada na leitura das questões, pois é muito comum o examinador alterar o texto da letra da lei e com isso transformar uma simples questão numa desastrosa “casca de banana”.
Para ambas organizadoras, a receita para uma boa prova é uma só:
- Estude por questões de provas passadas;
- Leia muita jurisprudência, doutrina, a legislação (a letra seca da lei) e súmulas, (no caso do TRT);
- Crie o hábito de fazer simulado de provas (melhora sua atenção e a administração do tempo na hora da prova real);
- Leia o edital do concurso como se fosse a própria prova, acredite isso evita muitas situações irreversíveis e embaraçosas.
Previsões de concursos para os tribunais:
Dentre as dúvidas mais freqüentes, estão: Para que tribunal eu vou estudar? Será que dar certo estudar para dois ou mais tribunais ao mesmo tempo? Qual a melhor área? Existem também aqueles que ficam numa espécie de tiro ao alvo, estudando para vários concursos ao mesmo tempo (tribunais, fiscais, bancos) em áreas totalmente diversas das matérias específicas exigidas (jurídicas, contábeis, financeiras), sem foco e nem direção certa.
Tentando responder algumas dessas freqüentes dúvidas, eu elaborei o seguinte questionário:
É possível estudar para todos os tribunais ao mesmo tempo?
Sim, é possível! Apesar das matérias de português, direito administrativo e direito constitucional, ser disciplinas correlatas, essa escolha vai depender de muitos outros fatores como: disponibilidade de tempo, a ORDIS (organização e disciplina) do concurseiro, nível de conhecimento na área ou no estudo jurídico. Ouvindo a voz da experiência de quem já conseguiu seu tão sonhado cargo dentro dos tribunais, todos foram unânimes em responder que estudaram somente para um tribunal especifico. Cabe então a cada um conhecer e saber lidar com suas próprias limitações, a fim de não fazer um mau investimento em tempo e dinheiro e, sobretudo, futuras frustrações.
Qual dos tribunais é mais fácil para estudar?
Quando o assunto é estudar para concurso público, a palavra fácil é alterada para dedicação. Sem dedicação nenhum esforço é recompensado. Existe na verdade a questão da afinidade com a matéria, digo isso porque escolhi como meu foco na área de tribunais, o TRT porque estuda especificamente o Direito do Trabalho, matéria que eu adoro e que por muito tempo fez parte da minha vida de microempresário. Então, isto é afinidade, gostar e ter prazer e curiosidade pelo assunto. Depois que você consegue gostar da matéria ela não será mais um problema e consequentemente seu objetivo será mais rapidamente alcançado. A minha dica é, preocupe-se com a escolha das matérias, não do tribunal.
Algumas características das duas principais bancas organizadoras de concursos para tribunais:
CESPE – Em provas para o cargo de analista é cobrado muito estudo de doutrina e jurisprudência, exigindo uma noção geral da legislação para o cargo de técnico. As provas no estilo certo ou errado tornam as questões com grandes dificuldades, sendo necessária muita estratégia ao marcar questões quando não se tem certeza.
FCC – Em provas para o cargo de analista e técnico é cobrado muito a legislação (letra seca da lei). As provas subjetivas parecem mais fáceis, mas exigem atenção redobrada na leitura das questões, pois é muito comum o examinador alterar o texto da letra da lei e com isso transformar uma simples questão numa desastrosa “casca de banana”.
Para ambas organizadoras, a receita para uma boa prova é uma só:
- Estude por questões de provas passadas;
- Leia muita jurisprudência, doutrina, a legislação (a letra seca da lei) e súmulas, (no caso do TRT);
- Crie o hábito de fazer simulado de provas (melhora sua atenção e a administração do tempo na hora da prova real);
- Leia o edital do concurso como se fosse a própria prova, acredite isso evita muitas situações irreversíveis e embaraçosas.
Previsões de concursos para os tribunais:
Resumo da ópera - Estudar para concurso público não é tarefa das mais fáceis, e mais ainda quando não se sabe escolher para que área estudar (tribunal, fiscal, judiciária, bancária, policial). Para o concurseiro que já decidiu estudar para concursos de tribunais a tentação de ficar mudando a toda nova publicação de edital é grande, e mais ainda, desastrosa, quando se tem pouca bagagem e muita vontade de conquistar um cargo público. O mais prudente é não ficar procurando “chifre em cabeça de macaco”. Crie um foco, estipule uma meta e faça dessa decisão uma prioridade em sua vida. O resultado (sua posse) vai aparecer, tenha fé e não saia da fila nem para cumprimentar o Jerry Lima pela sua vitoriosa nomeação.
Excelente post! Obrigada!
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